CRONOLOGIA
DA EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA
INTRODUÇÃO
Uma cronologia histórica desde a Pré História, sem referir a evolução do género homo, de onde surgiu a espécie humana, não me fazia grande sentido. Daí acrescentar agora esta nova Página, com Cronologia da Evolução da Espécie Humana, como preâmbulo à Cronologia Histórica da Península Ibérica.
As ilustrações que utilizei são, na grande maoiria dos casos, da autoria dos paleoartistas Élisabeth Daynès e John Gurche, cujas biografias se podem ler no final desta Cronologia.
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Élisabeth Daynès (Béziers, 1960) é uma escultora francesa. Começou por trabalhar com o Théâtre de la Salamandre em Lille, criando máscaras para teatro, em 1981.
Em 1984, fundou seu próprio estúdio, o Atelier Daynès, em Paris. Alguns anos mais tarde, o Museu Thot em Montignac, perto das cavernas de Lascaux, pediu-lhe para esculpir um Mamute gigante, de tamanho natural com um grupo de hominídeos. Desde então, a escultora especializou-se na reconstituição de hominídeos a partir de ossos descobertos em escavações arqueológicas. O seu trabalho está presente em museus de todo o mundo, como o Musée des Merveilles em Tende, o Museu Field de História Natural em Chicago, o Museu Transvaal em Pretória, o Museu Sangiran na Indonésia, o Naturhistoriska riksmuseet em Estocolmo e o Museu de Evolução Humana em Burgos.
Uma de suas esculturas mais notáveis está no Museu Krapina Neanderthal, no norte da Croácia, onde realizou a reconstituição idealizada de uma família inteira de dezessete membros Neanderthal:
Em 2005, criou um modelo do faraó Tutankhamon para um projeto com a National Geographic. Uma semelhança aproximada com o faraó real é provável, mesmo que pormenores como as orelhas, a ponta do nariz, a cor da pele e dos olhos não pudessem ser reconstituídos com confiança.
Em 2010 Daynès ganhou o prestigiado prémio John J. Lazendorf Paleoart, na categoria de arte tridimensional. Este prémio é considerado como a recompensa mais prestigiante dada a artistas plásticos especializados em arte relacionada com a paleontologia.
Trabalho de "conjunto de hominídeos", de Élisabeth Daynès
Élisabeth Daynès finalizando uma das suas paléo esculturas.
John Gurche é um paléo artista americano, conhecido pelas suas pinturas, esculturas e esboços da vida pré-histórica, especialmente dinossauros e os primeiros seres humanos.
Gurche teve obras em exposição no Museu Americano de História Natural, no Museu Field de História Natural e na Smithsonian Institution. Criou ilustrações para a National Geographic e desenhou um conjunto de quatro selos com temas de dinossauros, que foram divulgados pelo Serviço Postal dos EUA em 1989. Em 2000, recebeu o Prémio John J. Lanzendorf PaleoArt, da Sociedade de Paleontologia de Vertebrados, pelo seu mural de “Sue” o Tyrannosaurus, uma peça que acompanha o esqueleto do dinossauro no Museu Field.
“Sue” o Tyrannosaurus, de John Gurche
Gurche é atualmente paléo artista residente do Museu da Terra, em Ithaca, Nova Iorque.
Gurche estudou Antropologia e Paleontologia na Universidade do Kansas, mas o seu estudo de artes plásticas foi iniciado na escola secundária. Também durante a escola, Gurche tentou criar uma "árvore genealógica com toda a vida animal", e formou uma série evolutiva de cabeças de barro.
Devido às suas pinturas de dinossauros, Gurche foi consultor para o filme Jurassic Park.
Em 2013, publicou um livro mostrando o seu trabalho sobre quinze projetos de paleoantropologia que havia concluído para o Museu Nacional de História Natural da Smithsonian Institution's – Hall of Human Origins, intitulado Shaping Humanity: Como Ciência, Arte e Imaginação nos ajudam a compreender as nossas origens. Grande parte do livro discute a dose de incerteza de que se reveste o seu trabalho.
Trabalho de John Gurche no Smithsonian Museum
John Gurche a trabalhar numa das suas esculturas.
Algumas ilustrações destes e de outros paléo artistas podem ser vistas em:
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Muito bom. Excelente trabalho de recolha, seleção e organização.
ResponderEliminarMuito bom. Excelente trabalho de recolha, seleção e organização.
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